segunda-feira, 27 de maio de 2024
quarta-feira, 15 de maio de 2024
Embora a ansiedade seja frequentemente vista como um problema, ela pode ter tido um propósito evolutivo. Em tempos antigos, a ansiedade poderia ter alertado nossos ancestrais sobre perigos iminentes, preparando-os para a luta ou fuga.
A ansiedade é uma das condições mentais mais comuns em todo o mundo. Existem muitos tipos diferentes de transtornos de ansiedade, incluindo transtorno de ansiedade generalizada (TAG), transtorno do pânico, fobias específicas e transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), entre outros.
A ansiedade não afeta apenas o estado emocional de uma pessoa, mas também pode ter efeitos físicos. Isso pode incluir sintomas como batimentos cardíacos rápidos, sudorese, tremores, tensão muscular e respiração rápida e superficial.
As pessoas podem experimentar ansiedade por uma variedade de razões, e os gatilhos podem variar amplamente de pessoa para pessoa. O que pode causar ansiedade em uma pessoa pode não afetar outra da mesma maneira.
A pesquisa sugere que a ansiedade pode ter uma base genética, o que significa que pode ser passada de geração para geração. Além disso, fatores ambientais, como eventos traumáticos ou estressantes, também podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento da ansiedade.
Embora a ansiedade seja uma resposta natural do corpo a situações estressantes, o excesso dela pode ser prejudicial. É importante encontrar um equilíbrio saudável e buscar ajuda se a ansiedade estiver interferindo na qualidade de vida.
Essas são apenas algumas curiosidades sobre a ansiedade. É uma área complexa e em constante evolução, com muitas nuances a serem exploradas.
A ansiedade é uma emoção normal. Todos a sentimos e muitos estudantes enfrentam algumas dificuldades associadas a ela antes mesmo da entrada na universidade. É fundamental aceitar essa ansiedade como uma parte natural do processo de adaptação. Este será o primeiro passo para conseguirmos lidar com ela.
Além disso, estudos têm investigado a ansiedade em estudantes universitários. Resultados mostram um grau moderado de adaptação acadêmica, com maiores escores nas dimensões Carreira, Pessoal e Interpessoal, e níveis moderados de ansiedade. A ansiedade pode prejudicar o rendimento acadêmico e afetar negativamente os relacionamentos interpessoais, bem como a saúde mental e física dos estudantes, dificultando a adaptação. Portanto, é importante que os estudantes busquem apoio e estratégias para lidar com essa ansiedade durante a vida universitária.
Terminado o ensino secundário, alguns alunos decidem enveredar por uma das etapas mais emocionantes e desafiadoras: o início de um curso universitário. Tal como qualquer período de transição, mesmo com aspetos positivos, poderá ter exigências específicas e ser acompanhado de sintomas exacerbados de ansiedade.
A entrada na universidade significa, para a maioria, mudanças e novas responsabilidades. Sentir ansiedade pode ser normal, mas ter níveis de ansiedade que interferem com a nossa vida, o nosso desempenho académico ou vida pessoal poderá ser motivo de uma tomada de atenção.
Assim, e com o intuito de ajudar quem ingressa na faculdade a enfrentar este período de forma saudável, são apresentadas algumas dicas consideradas importantes:
Cuidar da saúde física e mental deverá ser uma prioridade. É importante ter uma alimentação equilibrada, não deixar de fazer exercício físico, ter uma boa higiene de sono e evitar a toma de substâncias aditivas.
Conhecer a universidade e/ou a cidade
Conhecer melhor a universidade, as diferentes faculdades e o local (ex., cidade ou país), onde irás estar pode ajudar a reduzir a ansiedade. Deves pesquisar sobre atividades extracurriculares e os recursos que são oferecidos pela instituição ou pela cidade. Quanto mais informado estiveres, mais preparado te sentirás para a entrada na universidade.
Compreender se queres participar nas atividades da faculdade
Muitas faculdades organizam atividades. Outras atividades são organizadas por alunos mais velhos. Muitas vezes estas atividades são o que mais assusta o futuro aluno. No entanto, se bem feitas, essas atividades podem ser ótimas oportunidades para conhecer outros estudantes e fazer amigos, podendo ajudar a diminuir os sintomas de ansiedade. Lembra-te apenas que nunca te podem obrigar a fazer nada que não queiras.
Organizar a rotina
Deves criar cronogramas ou horários. Hoje em dia há aplicações que também ajudam. Isso vai fazer com que te sintas mais preparado. Procura também delinear uma possível rotina futura.
Criar objetivos e metas realistas
Termos objetivos e metas é importante, no entanto deverão ser alcançáveis e realistas.
Falar sobre o que sente
Encontrar alguém com quem possas partilhar as tuas preocupações, tristezas, mas também as conquistas e alegrias é fundamental. Por um lado, ajudará a aliviar algum peso emocional, por outro, pode ajudar a ver perspetivas diferentes ou formas alternativas de enfrentar os desafios impostos por esta nova etapa.
Ser flexível e ter paciência
Na adaptação à universidade, podes de facto encontrar desafios e obstáculos. Sê gentil contigo mesmo e tem compaixão pelas coisas que te aconteçam ou pelos possíveis erros que possas cometer. Fala contigo mesmo com carinho, como falarias com o teu melhor amigo.
Procurar ajuda de um profissional
Se notares que está a ser demasiado para ti, procura ajuda de um profissional de saúde mental. Muitas universidades prestam esse apoio.
Aproveita esta jornada única. Cada pessoa tem experiências diferentes e podes falar com alguém que te dê todo o tipo de dicas… mas no final, a tua experiência será única.
Não estás sozinho nesta jornada e terás sempre alguém que te possa apoiar. Dedica-te, sê paciente, toma conta de ti e aproveita ao máximo esta experiência irrepetível.
E quando não se entra na universidade?
Enquanto muitos celebram a tão aguardada entrada na universidade, outros podem enfrentar uma realidade bem diferentes. Há portas que, possivelmente, ansiavas abrir, mas que agora parecem fechar-se, e expectativas que foram criadas por ti e que podem, neste momento, estar a dar lugar a emoções mais dolorosas.
No entanto, não estás sozinho. Lembra-te de que nem sempre as respostas surgem em resultados imediatos. A vida, muitas vezes, reserva-nos desafios que parecem ser imprevisíveis, mas é exatamente por essas vias que, por vezes, chegamos a lugares inesperados.
Não entrar na universidade ou não entrar no curso que querias não deve ser visto como um fracasso. Tenta olhar para isso como uma oportunidade para aprenderes novas coisas e cresceres ainda mais.
Permite-te, ao mesmo tempo, sentir emoções consideradas desagradáveis, como a raiva ou a frustração, mas não te questiones sobre o teu valor ou as tuas capacidades. Nem sempre as coisas correm como planeado, mas isso não diz nada acerca do que tu és realmente.
Faz uma pausa, repensa o que queres e usa esta época como motor para ires à luta do que queres verdadeiramente.
A ansiedade nas universidades é um fenómeno tem assola não só as universidades fora do país, mas também Cabo Verde vem registando um nível bastante elevado no que diz respeito a ansiedade nos alunos.
Nos últimos tempos a UNICV, tem tido muitos alunos a apresentar sinais da ansiedade, e para muitos estes afetos muito o aprendizado.
Segundo alguns alunos desta escola, este fenómeno deu-se devido a carga horária das aulas, muitos trabalhos para fazerem, no final do semestre, e isto torna muito difícil conseguir acompanhar, e muitas vezes gera o medo a angústia, e isto leva o desenvolvimento da ansiedade.
De acordo com a psicóloga Marta Antunes, a ansiedade nas universidades é normal, uma vez que os alunos estão em frequentes mudanças por que estão sempre a fazer alguma coisas, e estas mudanças podem afetar o seu desempenho escolar e tudo isso pode desenvolver a ansiedade.
Disse ainda que, por vezes os alunos que entram na universidade acabam por encontrar um ritmo totalmente diferente daquilo que estavam acostumados que no ensino secundário, e tudo isto pode levar o aluno a desenvolver facilmente a ansiedade, que pode por vezes levar a depressão.
Desta forma, a mesma realça a importância de os alunos estarem sempres preparados a enfrentar qualquer tipo de desafios, pois, a vida está em constantes mudanças e nós devemos estar aptos para aceitar estas mudanças.
A ansiedade é um estado caracterizado por medo, apreensão, mal-estar, desconforto, insegurança, estranheza do ambiente ou de si mesmo e, muito frequentemente, pela sensação de que algo desagradável está para acontecer. Entretanto temos que saber quais as formas de lidar com essa problemática. São elas:
4. Evite pensamentos negativos
Em situações de ansiedade que se estendem por longos períodos, recomenda-se que a pessoa evite os pensamentos negativos ou catastróficos.
Deve-se tentar dimensionar a gravidade da situação, questionando a si mesmo se existe uma forma alternativa de análise, se estamos superestimando o grau de responsabilidade que temos nos fatos ou se estamos subestimando o grau de controle que podemos ter.
Uma vez avaliada a situação, devemos substituir os pensamentos sobre o evento temido, principalmente os negativos. Sempre que um pensamento negativo se iniciar, devesse substituí-lo por outro pensamento qualquer, preferencialmente, agradável.
Isto certamente não é fácil de ser feito, mas é possível e trata-se de um especto importante, pois os pensamentos as falas negativas agravam a situação, intensificando as respostas autonómicas, como o mal-estar e o descontrole respiratório.
1. Pratique atividades físicas
A forma mais comum de controlar a ansiedade é a
prática de exercícios. Praticar atividades físicas ajuda a lidar com estados de
ansiedade, porque eleva a produção de serotonina, substância que aumenta a
sensação de prazer. Essa alternativa costuma funcionar dependendo da disposição
da pessoa, uma vez que nem todo mundo gosta de praticar exercícios.
2. Reduza seu estresse diário
Pessoas com tendência à ansiedade precisam reduzir o seu estresse diário e existem diversas formas de fazer isso. Para as que ficam estressadas com mais facilidade, recomendo sessões de acupuntura regulares, além de meditação.
3. Experimente controlar a respiração
Para reduzir as reações do sistema nervoso autônomo, devemos fazer o controle da respiração. Isto pode ser feito compassando a respiração e inspirando lentamente pelo nariz, com a boca fechada.
Ao inspirar, deixar o abdômen expandir-se, ou seja, estufar a barriga e não o peito. Depois, expirar lentamente, expelindo o ar pela boca. Isto pode ser feito em qualquer lugar, a qualquer hora.
Além disso, quando você estiver em um ambiente silencioso e com possibilidade de ficar deitado, use uma técnica de relaxamento. O relaxamento combinado com a respiração diafragmática, certamente, reduzirá a respiração ofegante, a taquicardia e o tremor.
4. Evite pensamentos negativos
Em situações de ansiedade que se estendem por longos períodos, recomenda-se que a pessoa evite os pensamentos negativos ou catastróficos.
Deve-se tentar dimensionar a gravidade da situação, questionando a si mesmo se existe uma forma alternativa de análise, se estamos superestimando o grau de responsabilidade que temos nos fatos ou se estamos subestimando o grau de controle que podemos ter.
Uma vez avaliada a situação, devemos substituir os pensamentos sobre o evento temido, principalmente os negativos. Sempre que um pensamento negativo se iniciar, devesse substituí-lo por outro pensamento qualquer, preferencialmente, agradável.
Isto certamente não é fácil de ser feito, mas é possível e trata-se de um especto importante, pois os pensamentos as falas negativas agravam a situação, intensificando as respostas autonómicas, como o mal-estar e o descontrole respiratório.
5. Mantenha o foco de atenção no presente
Quando sua mente está dedicada integralmente ao momento atual, você tem total capacidade de análise, julgamento e ação; portanto, esta é uma boa forma de controlar a ansiedade.
Quando a mente passeia aleatoriamente entre passado e futuro sem direcionamento para um planejamento, você pode se perder nas ideias e a ansiedade pode iniciar ou piorar.
9. Esteja com quem você ama
Conviver com pessoas queridas da família, amigos e conhecimentos que se tenha afinidade faz toda diferença na qualidade de vida. A companhia de quem amamos é especial para nosso emocional. Quem está bem vive mais relaxado e menos ansioso.
A ansiedade é uma reação temporária e normal do corpo a situações que causam preocupação ou medo, como precisar fazer uma apresentação em público, ter uma entrevista de emprego ou fazer um exame na escola.
No entanto, quando a ansiedade é intensa, surge sem motivo aparente e atrapalha as tarefas diárias, pode indicar um transtorno de ansiedade como o transtorno de ansiedade generalizada, transtorno de pânico ou fobia.
Em caso de ansiedade, especialmente se os sintomas forem frequentes ou intensos, é recomendado consultar o psiquiatra para uma avaliação. Quando indicado, o tratamento da ansiedade pode envolver psicoterapia e o uso de medicamentos como ansiolíticos e antidepressivos.
Sintomas de ansiedade
Os principais sintomas do transtorno de ansiedade são: Preocupação constante;
Dificuldade para relaxar;
Dificuldade para concentrar;
Falta de atenção;
Alterações do sono;
Raciocínio confuso;
Dor de cabeça;
Cansaço fácil;
Sensação contínua de que algo de mau pode acontecer.
Ansiedade nos estudantes universitários
A ansiedade em estudantes universitários pode surgir a partir da grande demanda de responsabilidades que surge diante da nova rotina. Antes, o estudante do Ensino Médio não era tão autônomo, além de que a carga de trabalho e estudo costumava ser bem menor.
Porém, agora no Ensino Superior, a carga pode causar uma falta de equilíbrio emocional, sendo que este equilíbrio irá depender dos recursos de enfrentamento que cada sujeito possui. Assim, quando estes recursos são escassos (ou desequilibrados), o sujeito pode se sentir ansioso, estressado, sobrecarregado e pode ainda se enxergar dentro de um quadro de TAG (Transtorno de Ansiedade Generalizada).
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